A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO POR MEIO DA LUDICIDADE NA BIBLIOTECA DE UM ESPAÇO SOCIAL
A CONSTRUÇÃO
DO CONHECIMENTO POR MEIO DA LUDICIDADE NA BIBLIOTECA DE UM ESPAÇO SOCIAL
Palavras-chave: Biblioteca; Espaço
social; Ludicidade; Inclusão.
INTRODUÇÃO
Independentemente de
época, cultura e classe social, os jogos e brinquedos fazem parte da vida da
criança, isso por tal fase da vida refugiar-se em um mundo de fantasias, de
encantamentos, de alegrias e de sonhos onde a realidade e o faz-de-conta se
confundem. Isso tudo apesar de a história de antigas civilizações mostrarem o
contrário, fazendo o brincar se transformar em pecado.
Para analisar melhor
programas, propostas curriculares, serviços, políticas sociais e outros
indicadores educacionais, é importante dominar conceitos da linha inclusivista,
até porque tal conceito ético procura evoluir na direção de uma sociedade
inclusiva.
É necessário
mergulhar na educação em toda a sua complexidade, em toda sua rica variedade,
de conhecer o outro, desfazendo idéias preconcebidas e discriminação
imprensada, e de ver a heterogeneidade como algo rico e valioso “[...] Opor a
aventura da diferença, a curiosidade intelectual, à monotonia de um padrão
único e uma atração no aprendizado” (MINDLIN, 1998, p.12).
A imagem de uma sala
de aula homogênea, sem diferenças, não corresponde à realidade da sociedade, e
sim a uma ideologia autoritária que vai destruindo e segregando o que não é
dominante. Descobrir esta educação atenta aos direitos humanos, o direito às
diferenças, significa formar cidadãos conscientes de suas múltiplas vozes.
Insistir na diferença é fundamental para formar cidadãos.
No entanto, ao mesmo
tempo, em que tais contradições indicam a necessidade de se estabelecer com
maior clareza as intenções e objetivos de uma educação inclusiva, o fato de que
ela exista, e está incorporada na legislação corrente, representa um ponto de
partida para que se repensem práticas pedagógico-curriculares, levando em conta
a valorização da diversidade e do respeito como condições necessárias à
democracia e à necessidade de se buscar superar estereótipos, preconceitos e a
exclusão social.
As políticas de
leitura são discutidas nos diversos campos da educação, destacando-se a sua
relevância para a aquisição do conhecimento, da cultura, do saber e da
conscientização política, perante aos desafios da realidade em que estamos
vivendo.
Nossa sociedade ainda
não aprendeu a conviver com as diferenças. Ainda não aprendeu a respeitar o
direito do próximo. Ainda não aprendeu a ser solidário. Nossa sociedade é
elitista, egoísta e individualista, com raríssimas exceções.
Saber ler tornou-se,
pois, condição indispensável para o acesso a qualquer área do conhecimento e,
mais ainda, à própria vida, uma vez que a leitura apresenta função utilitária e
transformadora da sociedade. Sendo assim, defendemos que ler é estabelecer
relações entre o texto e o conteúdo sistematicamente internalizado sob a forma
de conhecimentos.
Abordamos o
conhecimento como resultado das experiências que se obtém no decorrer das
nossas vivências no cotidiano. Essa idéia reforça nossa concepção de que a
prática da escrita também pode estar atrelada às experiências de leitura.
Tentamos evidenciar
nesse texto a questão da importância da leitura na formação de alunos críticos.
OBJETIVOS:
Propiciar atividades lúdicas que proporcione
o interesse pela leitura e escrita.
Despertar o gosto pela pratica da leitura e
escrita.
METODOLOGIA:
Leitura,
Ludicidade e Inclusão no Espaço Social
O ato de ler envolve
o processo de saber fazer uso da leitura e da escrita para as funções sociais,
em que o indivíduo tem capacidade de questionar e usar as informações que capta
do mundo nas suas práticas diárias - o propósito do letramento (Soares, 1999).
O que deve ser levado
em conta é a utilização da leitura e da escrita na prática. Como a escrita e a
leitura podem auxiliar nas atividades, das mais fáceis as mais complexas, e,
consequentemente, fomentar a reflexão para produzir novas condições para o
letramento. É um constante ciclo, onde são acrescentados novos fatos, conceitos
e idéias transformando o processo de produção e transformação do conhecimento.
Ao ler, o indivíduo
constrói os seus próprios significados, elabora seus próprios conceitos e
rejeita, confirma e/ou reelabora as suas próprias respostas. A leitura é uma
atividade capaz de mudar o indivíduo e suas relações com o mundo, favorecendo a
possibilidade de transformações coletivas. Ela estimula a reflexão, a crítica e
permite questionamentos próprios ou coletivos, que poderão ser explicitados ou
não, tudo depende do estímulo dado à criança (Ferreira e Dias, 2002).
Não poderíamos deixar
de citar a importância que a leitura traz para cada indivíduo, desenvolvendo
suas potencialidades. Bamberger (1995, p. 13) afirma que "A leitura é um
dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da linguagem e da
personalidade. Trabalhar com a linguagem é trabalhar com o homem".
Nesse sentido, podemos perceber
que as crianças que lêem têm um desenvolvimento intelectual mais significativo
e, conseqüentemente, tanto como estudantes, como também no desenvolvimento de
sua personalidade. Podemos verificar isso com casos de alunos que, no
princípio, não se integrava com os demais e, no decorrer do projeto, passaram a
ter um melhor convívio com todo grupo.
Deste modo, acreditamos que,
com o contato com textos variados proporcionado pelo projeto e,
conseqüentemente, com a leitura, oferecida de forma prazerosa e dinâmica,
torna-se mais fácil a compreensão dos vários textos que compõem o nosso
cotidiano, pois a familiaridade com uma palavra dependerá da freqüência e
intimidade de nossa convivência com ela.
O uso da ludicidade
deve estar sempre presente nas atividades, sendo este de fundamental
importância, e não deve ser negligenciado às crianças, sabendo, que a atividade
lúdica só é eficaz se for desempenhada simultaneamente na função distrair e
instruir.
A palavra lúdico vem
do latim ludus e significa
brincar. Neste brincar estão incluídos
os jogos, os brinquedos e divertimentos e é relativa também a conduta daquele
que joga que brinca e que se diverte. A função educativa do jogo oportuniza a
aprendizagem do indivíduo, seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de
mundo (SANTOS, 1997, p.09).
Brincar envolve o
corpo e seus movimentos, é uma atividade que estimula a vida social e
construtiva de cada ser humano. O propósito do lúdico, de competição ou não são
contextos que favorecem o processo de aprendizagem, pois possibilita uma
amplitude de movimentos que fazem o aluno ter uma maior atenção no momento de
executá-los.
Percebe-se que
brincando as crianças elaboram raciocínio lógico e amplia sua comunicação,
desta forma elas também irão apreender. No que se refere ao lúdico, a criança
se distância do seu cotidiano e entra num mundo repleto de imaginação, pois,
sabe-se que todo o jogo acontece em um tempo, em um espaço, e tem uma sequência
de regras para cada tipo específico de jogo. A maioria dos jogos são em grupos
o que valoriza o trabalho em equipe.
A
atividade lúdica é parte fundamental na construção social de cada criança por
meio desta são elaborados valores que na sociedade é vista como importantes e
indispensáveis para o convívio social de cada individuo. È importante salientar
que somos todos indivíduos sociais e que temos direito a uma formação cultural.
É na
troca com outros sujeitos e consigo próprio que se vão internalizando conhecimentos,
papéis e funções sociais, o que permite a formação de conhecimentos e da
própria consciência. Trata-se de um processo que caminha do plano social –
relações interpessoais - para o plano individual interno - relações
intrapessoais. No processo de interação social, o sujeito não é passivo,
mas sim ativo. Trata-se de um processo dinâmico.
As
relações entre desenvolvimento e aprendizado, e particularmente sobre a zona de
desenvolvimento proximal, podem levar o educador a orientar o aprendizado no sentido
de alargamento das potencialidades de uma criança, tornando-o real.
[...] cabe a educação
do futuro cuidar para que a espécie humana não apague a idéia de diversidade e
que a diversidade não apague a da unidade. [...] É a unidade humana que traz em
si os princípios de suas múltiplas diversidades. Compreender o ser humano é
compreender sua unidade na diversidade, sua diversidade na unidade. É preciso
conceber a unidade do múltiplo, a multiplicidade do uno. A educação deverá
ilustrar este princípio de unidade/diversidade em todas as esferas (MORIN,
2000, p.52).
Falar de diversidade
é falar de múltiplo, de coletividade, de sociedade, porém no cerne deste
coletivo, convive a unicidade, o singular, o ímpar, ou seja, respeitar esta
condição, que nada mais é do que a condição humana. Portanto, as pessoas com
necessidades especiais, convivem neste coletivo, mas não são homogêneos, ainda
que muitos recebam rótulos. Deve-se traçar este diálogo mediante a
heterogeneidade humana, valorizam a diversidade, os múltiplos olhares e
sensibilizações, como elementos enriquecedores do desenvolvimento pessoal e
social.
As atividades de
caráter lúdico podem representar um aspecto importante na canalização das
angústias que permeiam algumas fases do desenvolvimento humano, uma vez que por
meio do jogo e da recreação o ser humano tem capacidade de concentrar-se na
emoção e no prazer, podendo transformar emoções que negativas em emoções
positivas.
O Lúdico apresenta
valores específicos para todas as fases da vida humana. Assim, na idade
infantil e na adolescência a finalidade é essencialmente pedagógica. A criança
e mesmo o jovem opõe uma resistência à escola e ao ensino, porque acima de tudo
ela não é lúdica, não é prazerosa (NEVES).
A ludicidade é
assunto que tem conquistado espaço no panorama nacional, principalmente na
educação infantil, por ser o brinquedo a essência da infância e seu uso
permitirem um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento,
da aprendizagem e do desenvolvimento.
A ludicidade, tão
importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece atenção dos
pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o
espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o
mundo, com as pessoas e com os objetos.
O lúdico possibilita
o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos
específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. Através
da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias,
estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis
com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se
socializando.
Desta maneira, a
criança aprende com mais facilidade; e dificilmente irá esquecer o conteúdo que
foi passado, guardará em sua memória para o resto da vida e também terá
incentivo em ensinar aos seus colegas, aprendendo cada vez mais, conseguindo se
socializar com o próximo.
O jogo traz
benefícios a todas as crianças, proporcionando momentos únicos de alegria,
diversão, comprometimento com o aprender e responsabilidade. A ludicidade é uma
necessidade na vida do ser humano em todas as idades; e não deve ser vista
apenas como diversão ou momentos de prazer, mas momentos de desenvolver a criatividade,
a socialização com o próximo, o raciocínio, a coordenação motora, os domínios
cognitivos, afetivos e psicomotores.
Sentimentos como
tristeza, raiva ou frustrações fazem parte da vida, mas, ao serem canalizados
por meio de jogos ou brincadeiras, podem não serem apenas aliviados, como
também, tornarem-se elementos catalisadores de aprendizado e fortalecimento,
inclusive, do próprio caráter, como afirma Senicato (1998).
A brincadeira não é
um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo
processos de socialização e descoberta do mundo (MALUF, 2003).
A brincadeira
transmitida à criança através de seus próprios familiares, de forma expressiva,
de uma geração a outra, ou pode ser aprendida pela criança de forma espontânea
(MALUF, 2003).
O brinquedo é a
oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre,
inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a
autoconfiança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento
e da concentração e da atenção.
Em geral, o elemento
que separa um jogo pedagógico de outro de caráter apenas lúdico é este:
desenvolve-se o jogo pedagógico com a intenção de provocar aprendizagem
significativa, estimular a construção de novo conhecimento e principalmente
despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória, ou seja, o
desenvolvimento de uma aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa específica
que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais
e culturais e que o ajude a construir conexões. (NUNES)
É por todos estes
motivos que a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e
não pode ser vista apenas como diversão, mas como um aprendizado. Os
desenvolvimentos pessoais que a ludicidade proporciona associados aos fatores
sociais e culturais colaboram para uma boa saúde física e mental, facilitando o
processo de socialização, comunicação, construção de conhecimento, além de um
desenvolvimento pleno e integral dos indivíduos envolvidos no processo de
ensino-aprendizagem.
RESULTADOS
Foi observado que a
oferta de atividades lúdicas e dinâmicas de leitura poderia representar um
grande aliado e uma estratégia positiva, no sentido de canalizar energias
negativas e favorecer sentimentos de ajuda mútua e cooperação, entre outros.
Como característica
principal da atitude de cooperação, as maiorias das atividades propostas
necessitavam de ajuda dos colegas para que fosse atingido um objetivo comum, o
que possibilitou um melhor entrosamento e companheirismo entre os alunos
observados neste trabalho e, um ponto que consideramos de suma importância
durante a elaboração deste estudo sobre a Importância da Biblioteca em Espaços Sociais ,
que foi a conscientização sobre os benefícios da leitura e da integração entre
os alunos do Recanto da Esperança.
Os resultados deste
estudo evidenciam que as atividades lúdicas e de leitura possuem inúmeros
pontos positivos, no olhar desta população alvo de estudo, representando um
diferencial importante, somado a outros, a melhoria da atividade de leitura.
Aquelas crianças que
pareciam desmotivadas no início do projeto, hoje possuem um convívio mais de
amizade por todos os participantes. Isso mostra que a leitura, se bem
trabalhada, pode modificar sociedades, incluindo cidadãos críticos e atuantes
na sua comunidade.
CONCLUSÕES
A pesquisa “A
importância da biblioteca em espaços sociais”, foi
importante para o enriquecendo nossa vida acadêmica e nosso futuro
profissional.
Por meio deste
trabalho foi possível perceber que a atividade lúdica e o jogo intervêm no
aprendizado da criança. O jogo é agradável, motivador e enriquecedor,
possibilitando o aprendizado de várias habilidades e também auxiliando no
desenvolvimento mental, na cognição e no raciocínio infantil. A ludicidade
precisa ser trabalhada por todos, seja na escola, em casa ou em um espaço
social.
Quando se fala em
Educação como instrumento de ação reflexiva é preciso falar da importância da
leitura na Educação. Importante porque a leitura proporciona uma grande
melhoria da condição social e humana.
Então observar,
analisar e procurar entender o mundo e interagir tem através da leitura um
caminho para a promoção do desenvolvimento de competências na medida em que os
conhecimentos vão sendo adquiridos e se amplia gradativamente a produção
cultural da humanidade.
Os
indivíduos necessitam de conhecimento e reflexão sobre os processos de
aquisição, sobre como filtrar melhor a informação que desejam principalmente
neste novo contexto informacional onde a quantidade de informações tem
aumentado gradativamente a cada dia. Se quisermos uma sociedade mais justa,
solidária e humana, e é este o nosso objetivo, resta-nos investir na formação
de alunos críticos, capazes de nortear sua vida, sua história, decidirem, participar
e transformar a sociedade a qual esta inserida. Este processo requer não apenas
investimentos financeiros, ainda que importantes, mas também dedicação, esforço
e profissionalismo da parte da instituição de ensino e responsabilidade e
consciência da parte dos alunos.
Os resultados deste
estudo evidenciam que as atividades de leitura e de ludicidade possuem inúmeros
pontos positivos, analisando a clientela deste estudo, representando um
diferencial muito importante, somado a outros, a diminuição das mais variadas
formas de violência.
É importante saber as
necessidades de cada participante, para poder ajudá-lo a alcançar seus
objetivos e também para que o local se torne atrativo e agradável para permitir
o desenvolvimento de todos.
Deste modo, torna-se
premente a implementação de novas idéias com o intuito de anexar as atividades
de leitura e os jogos lúdicos, como atividades importantes no sentido de
diminuir a agressividade e tornar o espaço social agradável e motivante para as
crianças uma vez que a educação rompe barreiras, especialmente quando ocorrem
experiências significativas.
REFERÊNCIAS
BAMBERGER,
Richard. Como incentivar o hábito de leitura. Abril, 1995.
FERREIRA, S.P.A. e Dias, M.G.B. (2002). A escola e o ensino da leitura.
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KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos,
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MINDLIN, B. A Verdadeira Descoberta do Brasil. IN: Revista Pedagógica Pátio,
ano 2, número 6, agosto/outubro de 1998. Editora Artmed, Porto Alegre.
MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2000.
NEVES,
Lisandra Olinda Roberto. O lúdico nas
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http://www.centrorefeducacional.com.br/ludicoint.htm. Acesso no dia 20 de maio
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NUNES,
Ana Raphaella Shemany. O lúdico na
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http://www.linguaestrangeira.pro.br/artigos_papers/ludico_linguas.htm. Acesso
no dia 21 de maio de 2009.
SANTOS,
S. M. P. dos. O lúdico na formação do educador. – Petrópolis, RJ: Vozes,
1997.
SENICATO,
H. A importância do lúdico para o
desenvolvimento emocional do pré-escolar. 62f . Monografia (Trabalho de
Conclusão do Curso de Pedagogia) – Instituto de Biociências, Universidade
Estadual Paulista, Rio Claro, 1998.
SOARES, M. (1999). Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Editora
Autêntica.
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